Do amarelo meninos,
Do verde, meninos do verde,
Um Brasil de muleques!
Menino ficou verde,
Foi fome, será?
Foi tapa, talvez?
A pressão, será?
E vamos botar fogo nessa gordura!
Menino deixou o fulano amarelo,
Amarelo, fulano se mijou,
Se mijou e foi chorar.
Foi pai de família, será?
Será que foi?
Ciclano torto ?
Será que foi ele?
Será?
Foi o beltrano!
Algum foi o dano.
Ligação anônima?
Aplausos de farda prestativa!
De fogo na mão, será?
A bala comendo, pelas beiradas, será?
O dedo, deslizou!
A arma, praguejou!
O sóbrio camarada!
Foi se uma vida desgraçada!
O sangue interrompeu, alma entrou em trauma.
O dia tá bonito né?
E como não!
Menino com peito vermelho,
Aberto em chamas,o peito,
Com sangue aglomerado feito alegoria de carnaval.
Tá quente hoje, não tá?
Escorre em segredo,
Vista boa, é vista grossa!
De orgulho aplaude a sociedade.
E o silêncio, já pelas eiras do moinho,
Engole mais,
Nossos Meninos do Brasil!
Raphaah Abreu
Raphaah Abreu
Excelente postagem, amigo poeta ! Parabéns pelo teu espaço. Obrigada pela presença, sempre serás bem-vindo ! Beijos.
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