segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Re-tra-to




Enquanto isso,
O rebento nasce atrevido.

Desperta sua mãe com salpicados sorrisos,
Cai feito balão,
Em nostalgia  dos primeiros anos.

Nisso o riso se perdeu,
A festa foi de adeus,
Preparando a despedida em canção de glória.

Vamos decorar a praça,
A calunga hoje tem vela.

E por baixo de toda a terra,
Veste-se agora a fantasia da solidão.

E nos braços da paz,
Descansa teu coração.




Raphaah Abreu


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